Trecho da resenha crítica do Texto "Para ensinar e aprender geografia" de Nídia N. Pontuschka, Tomoko I. Paganelli e Núria H. Cacete, que fiz para a disciplina de Geografia, Infância e Ensino
"Ao mesmo tempo em que, com a
globalização, as relações sócio-políticas se tornaram mais complexas, o
surgimento de novas tecnologias intensificou as reflexões deste campo no
Brasil, principalmente a partir da década de 70. Apesar disso, com as ideias
positivistas, e ainda por grande culpa da repressão militar no país, a
geografia foi reduzida ao acúmulo de informações e estatísticas, marcada pela
criação do IBGE, que ainda está em plena atividade. Aparece neste ponto mais
uma grande crítica dos autores: “sua abordagem tecnicista encobria questões políticas,
econômicas e sociais presentes na análise crítica da situação”. (pág. 53)
Podemos
acrescentar ainda que o fato de o IBGE ser a principal fonte de informação
veiculada nas grandes mídias nacionais não pode ser por acaso. Os expectadores têm
a falsa sensação de que estão recebendo informação de uma instituição de
confiança, mas não se dão conta de que eles mesmos não são capazes de
interpretar estes dados. Sendo alvo de uma forma de manipulação."
Pra criticar a Globo e a Veja, isso dá um bom pano pra manga né?!
Não entendi a crítica :( explica?
ResponderExcluira questão é que eles jogam la na tela do jornal um monte de dados, números e estatísticas numa linguagem técnica que a população não consegue interpretar. Mas o povo não sabe disso. Nós pensamos que é útil saber que "a taxa de natalidade é a menor que o país já teve" mas não paramos pra pensar o que isso significa! Que talvez isso represente a independência da mulher contemporânea, ou o avanço da medicina e do controle de natalidade do país.... ou que futuramente pode faltar mão de obra.. sabe.. a crítica! Um monte de numeros nao adianta nada!
ExcluirDados por dados. Só que dados sem explicação, contexto e explicação, são meramente dados, não dizem muita coisa mesmo não.
ResponderExcluirAbraços Laís