domingo, 16 de setembro de 2012

O Excremento do IBGE


Trecho da resenha crítica do Texto "Para ensinar e aprender geografia" de Nídia N. Pontuschka, Tomoko I. Paganelli e Núria H. Cacete, que fiz para a disciplina de Geografia, Infância e Ensino
"Ao mesmo tempo em que, com a globalização, as relações sócio-políticas se tornaram mais complexas, o surgimento de novas tecnologias intensificou as reflexões deste campo no Brasil, principalmente a partir da década de 70. Apesar disso, com as ideias positivistas, e ainda por grande culpa da repressão militar no país, a geografia foi reduzida ao acúmulo de informações e estatísticas, marcada pela criação do IBGE, que ainda está em plena atividade. Aparece neste ponto mais uma grande crítica dos autores: “sua abordagem tecnicista encobria questões políticas, econômicas e sociais presentes na análise crítica da situação”. (pág. 53)
                Podemos acrescentar ainda que o fato de o IBGE ser a principal fonte de informação veiculada nas grandes mídias nacionais não pode ser por acaso. Os expectadores têm a falsa sensação de que estão recebendo informação de uma instituição de confiança, mas não se dão conta de que eles mesmos não são capazes de interpretar estes dados. Sendo alvo de uma forma de manipulação."

Pra criticar a Globo e a Veja, isso dá um bom pano pra manga né?!

3 comentários:

  1. Respostas
    1. a questão é que eles jogam la na tela do jornal um monte de dados, números e estatísticas numa linguagem técnica que a população não consegue interpretar. Mas o povo não sabe disso. Nós pensamos que é útil saber que "a taxa de natalidade é a menor que o país já teve" mas não paramos pra pensar o que isso significa! Que talvez isso represente a independência da mulher contemporânea, ou o avanço da medicina e do controle de natalidade do país.... ou que futuramente pode faltar mão de obra.. sabe.. a crítica! Um monte de numeros nao adianta nada!

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  2. Dados por dados. Só que dados sem explicação, contexto e explicação, são meramente dados, não dizem muita coisa mesmo não.
    Abraços Laís

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